quinta-feira, 19 de novembro de 2020

e-mail recebido da Gazeta do Povo

 

Olá! Notícias exclusivas da Gazeta do Povo sobre escolas e universidades: 

 

1. Menos construtivismo, mais ensino direto: 70% dos estados aderem à forma de alfabetizar do MEC

 

Pelo menos 70% dos estados e 75% dos municípios do Brasil aderiram ao programa “Tempo de Aprender”, que faz parte da Política Nacional de Alfabetização (PNA) do Ministério da Educação (MEC).

Sob uma saraivada de críticas de educadores que usam os mesmos métodos que não funcionam, há pelo menos 20 anos, as secretarias de educação começam a levar em conta as evidências científicas para tentar mudar o triste diagnóstico do país: 50% dos alunos de escolas públicas brasileiras, no 3º ano fundamental, saem não alfabetizados.

Uma postura mais dialógica do MEC pode ter ajudado nessa adesão. "A PNA demorou a decolar, talvez até por falta de diálogo maior, mas, hoje, há um certo consenso de que precisamos mudar a forma como alfabetizamos. A ciência já diz isso há bastante tempo. E um diálogo mais aberto, menos agressivo, tornou isso possível", afirmou Claudia Costin, em entrevista à jornalista Isabelle Barone.

* Veja no mapa abaixo como está a adesão nos estados:

 

 

Leia também: 4 mitos sobre a abordagem fônica de alfabetização

E também: Graphogame: o que é o jogo de celular criado na Finlândia no qual o MEC aposta para melhorar a alfabetização

 

2. “Querides alunes”: colégio adota linguagem neutra

 

 

O Colégio Franco-Brasileiro, instituição particular na Zona Sul do Rio de Janeiro, emitiu um comunicado à comunidade escolar afirmando que vai promover estratégias para adotar a chamada linguagem neutra de gênero nos espaços formais e informais de aprendizagem da escola. O modelo é defendido por movimentos sociais, mas não por linguistas e pesquisadores.

Em realidade, como a Gazeta do Povo já mostrou em mais de uma matéria – aquiaqui e aqui (para citar alguns textos) – o uso da linguagem com o masculino e o feminino não é preconceituosa e, muitas vezes, nem sempre corresponde a uma correspondência ao sexo biológico. Ou seja, a atuação do colégio tem fundamento puramente ideológico.

Leia também: “Obrigade”: linguagem neutra é “ensinada” em colégio particular do Recife

 

3. Série de podcasts da Gazeta do Povo discute a baixa qualidade da educação brasileira e traz os fundamentos de uma educação de excelência

 

 


Gazeta do Povo abordou em quatro podcasts (com a presença de especialistas em educação, como Ilona Becskehazy, ex-secretária de Educação Básica do MEC), quais são as causas da baixa qualidade da educação brasileira e as estratégias de solução. Ouça os episódios:

PODCAST 1: Currículo: o primeiro passo para mudar a educação brasileira

PODCAST 2: A importância dos materiais didáticos para uma educação de qualidade

PODCAST 3: O Brasil é o lanterninha dos rankings internacionais. Como melhorar?

PODCAST 4: Como a formação dos professores pode mudar a educação brasileira

 



Até a próxima!

Denise Drechsel

 

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