quarta-feira, 17 de julho de 2019

A Ambigüidade da opinião pública



Ao ler uma entrevista do sociólogo espanhol Manuel Castells, na qual afirmou:

"As pessoas não funcionam racionalmente e sim a partir de emoções. As pesquisas mostram cientificamente que a matriz do comportamento é emocional e, depois, utilizamos nossa capacidade racional para racionalizar o que queremos. As pessoas não leem os jornais ou veem o noticiário para se informar, mas para se confirmar. Leem ou assistem o que sabem que vão concordar. Não vão ler algo de outra orientação cultural, ideológica ou política.” 

Lembrei-me  de um texto escrito por mim, em junho de 2013, para rebater algumas ideias apresentadas por um dos antigos participantes no desenvolvimento (realizado pelo Centro de Pesquisas e Desenvolvimento da Telebrás) da central telefônica Trópico. Acho que devo ter esquecido de completar e enviar o texto, mas resolvi publicá-lo hoje, apesar de não ter sido completado e nem mesmo revisado. 

A seguir o texto de 2013:

Sempre achei que tentar mudar a opinião dos outros é praticamente impossível quando se trata de assuntos de família, gostos pessoais (incluindo amor à cidade/país em que nascemos, amor aos nossos parentes) e futebol. Essa tentativa na maior parte das vezes só causa brigas.

Lembro das minhas brigas com meu irmão que era vascaíno e eu fluminense.

Havia também um jornalista conhecido meu que se orgulhava, quando estava em um grupo, no qual havia paulistas e cariocas, de estabelecer um clima de discórdia. Ele simplesmente fazia algumas considerações a respeito dos paulistas e dos cariocas e tão logo eles começassem a participar ele se afastava e a discórdia estava instalada.

No caso de assuntos mais relevantes (na minha opinião) como política, religião, filosofia etc, havia um professor de filosofia do início do século passado (Alain) que, em seu livro “Propos sur les Pouvoirs”, dizia mais ou menos o que está abaixo:
O orador e o pregador nunca convenceram/converteram ninguém. Podemos sentir prazer em ouvir um orador sem aceitar nenhuma de suas idéias. Acho mesmo que quando um argumento é forte, e contrário às nossas idéias, nós nos fazemos surdos a esse argumento. Quando ouvimos alguém não é para que ele nos convença/converta mas para que ele confirme aquilo que pensamos.
A discussão com pessoas amigas pode feri-las sem, no entanto, abalar as suas convicções. As opiniões parecem ter âncoras. Quando surgem os escândalos e surpresas, cada um revê rapidamente a sua posição, e se atém ainda mais a ela. Cada um se orgulha em ser fiel a si mesmo. Por isso ninguém muda a pedido dos outros. Sempre as perseguições confirmaram as religiões e as ideologias.

Particularmente acredito que as pessoas de bom caráter podem ter pontos de vista bem diferentes em relação a assuntos como religião, política, ideologia, o que me parece perfeitamente válido. Mas, desde que tenham boas intenções, acho que pode haver uma convivência civilizada, por exemplo, entre empreendedores milionários e missionários Franciscanos, desde que haja respeito a determinados valores básicos.

Por outro lado sempre adorei um debate intelectual, especialmente em assuntos técnicos, quando diversas alternativas se mostram possíveis. Aliás acho que esse confronto de idéias leva ao progresso, pois cada um procura descobrir novas formas de tornar a sua alternativa mais adequada do que aquela proposta pelos outros. 

Essa discussão a respeito de assuntos técnicos não é tão pautada pelos VALORES de cada um. Talvez por isso seja tão difícil chegar a um acordo quando se trata de assuntos relativos a ideologia, religião, gostos pessoais, etc que são baseados essencialmente nos VALORES de cada um.

Na minha opinião os VALORES não tem dependência direta nem do nível de instrução nem da condição econômica, mas dependem da educação em seu sentido mais amplo. Os VALORES são transmitidos fundamentalmente através do exemplo. Não adianta um pai aconselhar a um filho que tenha um tipo de atitude se na vida prática o pai age de forma diferente. Quando o pai só fica dentro do limite de velocidade quando se aproxima do radar subliminarmente está ensinando ao filho que burlar a lei, ou enganar os outros vale a pena. 

Para demonstrar que os VALORES não dependem diretamente do nível de instrução e da condição econômica dos pais, cito o meu próprio exemplo (aqueles que tem valores diferentes dos meus certamente acharão que é pretensão da minha parte) pois meu pai era um imigrante pobre que só havia ficado na escola durante três anos e foi através do exemplo dele que incorporei a maioria dos valores e posições éticas que considero fundamentais como o respeito à lei, o bem comum, a verdade, a honestidade, a justiça, etc.

Gostaria de fazer um parêntesis.

Cinquenta anos atrás li um livro de Simone Weil sob o título de L'Enracinement (traduzida em português por O Enraizamento) que também teve grande influência sobre os meus VALORES, embora eu discorde de inúmeros pontos defendidos por ela. Aliás, o livro tem três partes e somente a primeira parte ( As necessidades da Alma) mantém a sua atualidade. As outras duas partes (O Desenraizamento e O Enraizamento) por terem sido escritas durante a segunda guerra mundial, com situações típicas da época, perderam um pouco o seu significado.

O subtítulo de L'Enracinement é : “Prelúdio a uma Declaração dos DEVERES para com o Ser Humano” que por sinal tem diferenças profundas por exemplo com relação aos planos e declarações de DIREITOS humanos e que apresenta o conceito de OBRIGAÇÕES como um contraponto ao conceito de DIREITOS/DEVERES.

Em rápidas palavras a noção de OBRIGAÇÕES pode ser melhor entendida com as palavras de Simone Weil (a tradução é minha e possivelmente diferente do original:
A noção de obrigação é anterior à noção de direito, que é lhe é subordinada e relativa. Um direito não é eficaz por si mesmo, mas apenas pela obrigação à qual ele corresponde: o cumprimento efetivo de um direito não vem daquele que o possui, mas dos outros homens que se reconhecem obrigados a alguma coisa para com ele. A obrigação é eficaz desde o memento que ela é reconhecida. Uma obrigação que não seja reconhecida por ninguém, não perde nada da plenitude do seu ser. Um direito que não é reconhecido por ninguém não é lá grande coisa.

Não faz sentido dizer que os homens têm, de um lado direitos, de outro lado deveres. Estas palavras apenas expressam as diferenças de ponto de vista. Sua relação é de objeto e sujeito. Um homem, considerado em si mesmo, só tem deveres, entre os quais estão alguns deveres para com ele mesmo. Os outros, considerados a partir de seu ponto de vista, tem apenas direitos. Ele tem direitos, por sua vez, quando ele é considerado a partir da perspectiva dos outros, que reconhecem obrigações para com ele.

Um homem que estivesse sozinho no universo não teria nenhum direito, mas teria obrigações.
A noção de direito, sendo de natureza objetiva, não é separável das noções de existência e de realidade. Essa noção do direito aparece quando a obrigação desce para o domínio dos fatos; por consequência ela encerra em um certo grau a consideração dos estados reais e das situações particulares. …..”

Segundo Weil a lista das OBRIGAÇÕES para com o ser humano deve corresponder às NECESSIDADES humanas vitais que são análogas à fome. Entre essas necessidades algumas são físicas como a fome (a necessidade de proteção contra a violência, a moradia, as roupas, a higiene, os cuidados com a saúde).

Outras NECESSIDADES não tem relação com a vida física mas são de natureza moral, embora, da mesma forma que as necessidades físicas, elas sejam terrestres. Embora sejam mais difíceis de reconhecer do que as necessidades físicas todo o mundo tem consciência que há crueldades que atingem a vida humana mesmo sem atingi-la fisicamente.

Dentre as NECESSIDADES humanas de natureza moral, Weil relaciona: ordem, liberdade, obediência, responsabilidade, igualdade, hierarquia, honra, castigo, liberdade de expressão (opinião), segurança, risco, propriedade privada, propriedade coletiva e verdade.

Fecho o parêntesis.

Embora em minha vida profissional e pessoal sempre tenha procurado de forma responsável conduzir minhas ações pelos meus VALORES e por uma série de OBRIGAÇÕES que considero fundamentais, e que tem como objetivo a concórdia (paz) e não a discórdia (guerra), sou obrigado a reconhecer que o homem é um animal e o seu instinto, se não for convenientemente domado, o leva sentir um grande prazer no extermínio dos outros. No passado isso se fazia fisicamente e hoje embora ainda feito de forma física, passou em grande parte a ser feito de uma forma sublimada ou seja através de um debate intelectual.

Sou de opinião que entre homens de caráter é perfeitamente possível conduzir um debate de alto nível. Pessoas honestas (e não entendo por honestidade somente o fato de não roubar) podem perfeitamente  ter opiniões diferentes.

O que segue abaixo pressupõe que tratamos de pessoas não somente instruídas mas educadas e que tem valores e posições éticas, colocando o respeito à lei, o bem comum, a verdade e a honestidade como valores fundamentais.

Em resumo, adoro um bate-boca sobre assuntos técnicos ( e quando digo técnicos falo não somente sobre telecomunicações, mas sobre economia, energia, transporte, saúde, educação, etc) mas sobre religião, política partidária e ideologia acho que dificilmente vão levar a resultados positivos, pois esses assuntos são basicamente regidos pelos VALORES de cada um e os VALORES não são facilmente mutáveis.

No entanto como os ânimos vem esquentando com respeito ao assunto eleições, inicialmente com o Carlindo mandando aquela montanha de e-mails e agora com algumas histórias do Sforza e do Spinella, resolvi apresentar alguns pontos de vista que certamente não servirão para convencer ninguém mas que certamente servirão para criar discórdia, principalmente se for difícil (para quem tem opinião contrária) provar que estão errados ou que não são éticos.

Aliás, devido à grande quantidade de e-mails enviados em horário comercial, fiquei admirado com a quantidade de pessoal que trabalhou no Trópico e que, como eu, já se aposentou.

Para começar a criar caso com as eleições vou dar as minhas opiniões e em seguida vou comentar dados do Sforza com relação à Vale que estão totalmente errados e talvez os dados do Spinella.

Minhas opiniões pessoais:

Seria estupidez não reconhecer que sob o ponto de vista econômico o governo de Lula foi mais proveitoso a curto prazo do que o governo de Fernando Henrique.
Esse reconhecimento se expressa pelo seguintes fatos:
1.      O PIB cresceu mais no governo Lula,
2.      o salário mínimo cresceu mais no governo Lula,
3.      a miséria diminuiu mais no governo Lula (Bolsa Família)
4.      o lucro dos bancos cresceu mais no governo Lula (Bolsa Banqueiro)
5.      as grandes empresas obtiveram muito mais empréstimos no BNDES a juros subsidiados (Bolsa Empresa)
6.      grandes grupos empresariais foram salvos da falência pela ajuda do BNDES e do Banco do Brasil (Bolsa PROER/BNDES)
7.      eu também fiquei mais rico (Bolsa Elite)

Por outro lado é preciso também reconhecer que parte disso aconteceu devido a fatores que não dependeram do governo. Por exemplo o PIB e as exportações aumentaram significativamente durante o governo Lula porque o preço das matérias primas e semi-manufaturados de 2002 a 2005 aumentou respectivamente 59% e 43%. 

1.      O crescimento do PIB tanto governo FHC como no governo Lula ficou bem abaixo do crescimento mundial principalmente quando comparado ao crescimento de países emergentes como a China, Índia, África do Sul, Indonésia
2.      Segundo o Estadão de 09/10/2010 o economista Felipe Salto da consultoria Tendências afirma que o crescimento do mínmo no governo FHC foi de 48% e no governo Lula foi de 65% (diferentemente do que informa o Spinella no slide
Deste modo:
A.      Sob o ponto de vista econômico estou satisfeito com o governo Lula
B.      Como cidadão brasileiro estou totalmente insatisfeito com o governo Lula

1- Porque sob o ponto de vista econômico estou satisfeito?

Explicação inicial.
Os dados estatísticos sobre economia nem ,são fáceis de analisar (as análises podem ser feitas em valores correntes, em valores constantes, em R$, em US$ segundo o valor médio no ano, em US$ segundo o valor no final do ano, em dólares PPP - Purchasing Power Parity etc) o que faz com que a grande maioria dos leigos, muitas vezes com boas intenções, incorra em erros ao tentar interpretar esses dados. (ver comentário abaixo a respeito do slide 23 do documento 16 anos enviado pelo Spinella).

Como também não sou especialista posso incorrer em erros, mas não é por ma fé.
1.      Bolsa Elite (Altos Juros nos Títulos do Tesouro)

Estou satisfeito com o governo Lula pois o meu patrimônio aumentou significativamente graças à Bolsa Elite). Abaixo estão os juros nominais pagos pelo Governo Federal. O Tesouro não mostra dados anteriores a 1998.


Bolsa Elite
Não tenho muita certeza se fiz a conversão correta para valores em R$ constantes. Se estiver errado podem corrigir.







                                                                                                                                                                            Total de juros nominais pagos de 2003 a 2009: 816 bilhões de R$. E esses juros são somente do Governo Federal (não incluem os juros pagos pelos governos estaduais e municipais que de 2003 a 2008 somam 264 bilhões de R$. Os dados de 2009 não foram publicados pelo Tesouro Nacional)

De Janeiro de 2003 a dezembro de 2010 o gasto com juros do Governo Federal (sem incluir os juros do estados e municípios) deverá chegar perto de 1 TRILHÃO de R$ .

Parte desses recursos vieram para no meu bolso devido às aplicações em renda fixa. Aliás o candidato Plínio de Arruda, que como eu também critica a Bolsa Banqueiro e a Bolsa Elite, segundo a declaração dele apresentada à Justiça Eleitoral, faz exatamente o que eu faço, isto é, aplica em renda fixa, baseada em títulos do Tesouro. É bem verdade que os recursos aplicados pelo Plínio são bem superiores ao meus. A maior parte desses juros também vai para a Bolsa Banqueiro (altos lucros dos bancos).

2.      O crescimento econômico visto através do PIB
O crescimento econômico durante o governo Lula certamente foi bem maior do que o crescimento durante o governo Fernando Henrique. Embora sob o ponto de vista do crescimento econômico o desempenho do governo Fernando Henrique tenha sido pior do que o desempenho do governo Lula deve ser levado em consideração que ambos os governos tiveram resultados pífios quando comparados a outros governos brasileiros do passado e também com relação ao desempenho da economia mundial no período 1994 -2009.

Segundo o economista Reinaldo Gonçalves, que imagino pertença ao PT, pois tem livros publicados pela Editora da Fundação Perseu Abramo, em um estudo sob o título de “Evolução da Renda no Brasil segundo o mandato presidencial: 1890-2009” mostra que a variação do PIB, em ordem decrescente, considerando o mandato de 29 presidentes, coloca o governo Lula em 21.º lugar e o governo FHC em 26.º, ou seja ambos fizeram governos se caracterizam por baixo crescimento.




Quanto ao PIB per capita a curva em amarelo é aquela mostrada pelo Spinela no slide 23 do documento 16 anos. Embora a curva esteja correta, o valor do PIB per capita apresentado está em dólares em valores correntes. Como o câmbio é flutuante e o dólar também é sujeito a inflação (embora menor do que a do R$) não dá para comparar ano a ano.
A curva em azul está em R$ em valores constantes de 1998 e portanto já leva em conta a inflação. É por isso que o PIB per capita só aumentou 22% entre 1995 e 2009, embora tenha aumentado bem mais no governo Lula do que no governo FHC.

Ainda no estudo de Reinaldo Gonçalves a participação percentual do Brasil no PIB mundial no mandato de FHC foi em média de 2,94 % (2,81% no ano de 2002) enquanto no governo Lula essa média foi de 2,74% (2,79% no ano de 2009 ou 2,87% segundo o FMI) ou seja é menor em 2009 do que em 2002 que por sua vez é menor do que em 1994.

Entre 1995 e 2009, o aumento do PIB brasileiro per capita foi de apenas 22 por cento, contra 100 por cento para a Índia e 226 por cento para a China.

Como resultado, a participação do Brasil na produção mundial, em dólares PPP- paridade de poder de compra caiu de 3,1 por cento em 1995 para 2.87 por cento em 2009.

 No mesmo período, a China saltou de 5,7 por cento para 12,5 por cento e da Índia de 3,2 por cento para 5,1 por cento. É a ascensão dos "IC" (Índia e China ) e não dos BrICS (que inclui o Brasil).




Embora a situação do Brasil e da Rússia com relação à participação no PIB mundial pareça semelhante, acho que há diferenças fundamentais que mostram que tanto no governo FHC como no governo Lula a evolução do PIB aconteceu uma maneira mais suave.

De 1994 a a 1998 a Rússia caiu acentuadamente e a partir dai começou um crescimento acentuado até 2008 tendo despencado em 2009.

O Brasil por sua vez caiu suavemente de 1995 a 2006 crescendo em 2007 e 2008. O percentual de 2,87% do PIB (em valores PPP – Purchasing Power Parity) estimado para 2015 será o mesmo de 2008.

Uma das razões tanto para o crescimento do PIB quanto das exportações foi a variação do preço dos semi-manufaturados e das matérias primas no mercado internacional.

Segundo um estudo da OECD http://browse.oecdbookshop.org/oecd/pdfs/browseit/1110011E.PDF Growth and Sustainability in Brazil, China, India,Indonesia and South Africa páginas 43 a 45 entre meados de 2002 e meados de 2005 o preço dos semi-manufaturados exportados aumentou 43% e o preço das matérias primas exportadas cresceu 59%.



A dívida pública que sempre é analisada como um percentual do PIB o que me parece um erro. Em países como o Brasil que se esperam vão continuar crescendo na média mundial, acima portanto dos países desenvolvidos e abaixo de outros emergentes como a China , a Índia, a Indonésia, etc,

Bolsa Família
Não consegui dados sobre o Bolsa Família mas em 2010 os gastos até setembro foram inferiores a 11 bilhões de R$. Isto significa que em 2010 o gasto com o Bolsa Família será da ordem de 14 bilhões de R$. Considerando 8 anos a 14 bi teremos 112 Bilhões de R$ ou seja a BOLSA FAMÍLIA CORRESPONDE A MENOS DE UM OITAVO DA BOLSA BANQUEIRO/BOLSA ELITE


Ensino Técnico
O Relatório INAF BRASIL – 2009 INDICADOR DE ALFABETISMO FUNCIONAL do Instituto Paulo Montenegro mostra que somente 1 em cada 4 brasileiros (somente 25%) pode ser considerado como Alfabetizado Pleno, isto é, “distingue fato de opinião, realiza inferências e sínteses e, quanto à matemática, resolve problemas que exigem maior planejamento e controle, envolvendo percentuais, proporções e cálculo de área, além de interpretar tabelas de dupla entrada, mapas e gráficos.”
Uma das formas de melhorar esses indicadores é a ênfase dada por GERALDO ALCKMIN e por JOSÉ SERRA ao ensino técnico.
Em 2003 a quantidade de alunos matriculados em escolas técnicas:
·         Federais era de 79 mil
·         Estaduais (São Paulo) era de 78 mil
Em 2009 a quantidade de alunos matriculados em escolas técnicas:
·         Federais era de 87 mil (aumento de 9% em relação a 2003)
·         Estaduais (São Paulo) era de 123 mil (aumento de 58% em relação a 2003)